CONTRA O IMEDIATISMO - Roberto DaMatta

Os nobres eram sempre calmos. 
Até mesmo quando metiam a chibata, 
o faziam por meio de capatazes tranquilos

premiado livro de Suzanne Chantal, "A vida quotidiana em Portugal depois do terremoto de Lisboa de 1755" (Hachette, 1962), diz-se que os juízes lusitanos eram astuciosos. Eu cito: "Sabiam que o delito não contava. O que mais importava era saber quem o cometera, por conta de quem, quem prejudicava e quem beneficiava e qual era, dentre todos os partidos em causa, o mais poderoso, aquele que se devia esperar mais ou que mais se havia de temer. Por isso tomavam o maior cuidado em não agir com demasiada precipitação. Era frequente um processo esperar quatro ou cinco anos antes de ser instruído; mais ainda para ser julgado" (pag. 252).

Isso ocorria num Portugal do tempo dos "terramotos", como lá se diz. Nós, cá de um Brasil sem terremotos, somos imunes a tais malfeitos, justamente porque não nos precipitamos. Somos — independentemente do delito e do devido processo legal — contra o imediatismo e a voz das "multidões".

Nada deve ser imediato. Muito menos a prisão ou a luz elétrica. A boa educação obriga a esperar. Protele-se, pois, a velocidade das corridas de cavalo e do forno de micro-ondas. Condenar sem conceder todos os direitos aos criminosos donos poder, é contra a nossa natureza de país pautado pela lei. Terra adorada na qual jamais os poderosos ( "gente boa") — jamais foram para a cadeia.

Ultra-legalistas, amamos a lei pela lei. Somos a favor do processo legal lento e grandioso em tamanho e absurdo. Tomemos a policia. Ela deve primeiro testemunhar com absoluta certeza que algumas propriedades foram vandalizadas para agir. E mesmo assim, levar em conta que a depredação de bancos e lojas podem ser sinais de uma nova era. Não sabemos ainda que mensagem é essa, mas ela certamente vai surgir com mais clareza tal como em março (ou seria abril?) de 1964; tal como ocorreu com o Estado Novo e na Alemanha a partir de 1933. Somos seguros e gradualistas. Demoramos mais ou menos 60 anos para abolir a escravidão e mais um outro tanto para retomar a democracia. Aliás, considerando o mensalão, hoje vemos com mais serenidade que ele foi um deslize banal. É mais um mero caso de corrupção, semelhante à dúzias de outros exemplos ocorridos em todos os governos, realizados por quase todo mundo. Diante disso, a Abolição da Escravatura foi um milagre de Nossa Senhora Aparecida.

Tudo o que é rápido e que produz resultados instantâneos e sem a intermediação dos compadres, dos ex-secretários e dos ex-advogados que nos julgam de modo ponderado e isento, deve ser pensado e evitado ou até mesmo — reitero — proibido. Mas proibido com tranquilidade, sem rompantes reveladores de má-educação e de gosto duvidoso.

O imediatismo — como dizia um velho e sábio professor favorável a uma "sociologia da calma" — era o problema do nosso tempo. Claro que esse "nosso tempo" deveria ser igualmente ponderado senão ele se transformaria num indesejável imediatismo o qual fatalmente levaria a um arriscado "colocar o carro adiante dos bois".

A pressa é inimiga da perfeição. O corre-corre é uma característica definitiva inferiores: dos criados e dos serviçais. E com o perdão que invoca os velhos e bons tempos nos quais cada qual tinha (não existia ainda essa novidade burguesa e liberal de saber) o seu lugar — como na escravidão — os nobres eram sempre calmos. Até mesmo quando metiam a chibata, o faziam por meio de capatazes tranquilos. Eles decidiam com consciência, tendo na memória os princípios perenes da desigualdade. Por isso prendiam suspeitos e com ajuda de alguns mecanismos, sabiam como transformar um "não" num "sim" em certas circunstâncias e com o justificado uso de certos mediadores como uns bofetes na cara, o choque elétrico e o pau de arara. Ou realizando julgamentos duplos, triplos ou múltiplos — ou melhor ainda, sem julgamento — esse direito fundamental que, em certas circunstâncias pode ser substituído por instrumentos mais eficazes como o fuzilamento sumário, desde que a causa seja justa como parir a justiça social, aplacar o ciúme da mulher bonita, inibir a competição de um colega brilhante, ou garantir a proteção do país contra alguma nação, "raça" ou classe como essa famigerada mídia comprada que hoje faz uma campanha vergonhosamente anti-esquerdista. Essa esquerda que é inimputável, feita de cruzados; que a tudo renunciou em nome do povo e que jamais roubou, corrompeu ou pecou. Essa esquerda que por sua total inexperiência no poder — onde está faz mais de uma década — tem cometido pequenos exageros. Erros dilatados pela mídia corrupta, liberal e imediatista, a ser posta de quarentena para que, numa apreciação mais detida e sem o clamor da multidão ensandecida possam ser reavaliados à luz do nosso exemplar direito luso-brasileiro.

Claro que o imediatismo tem tudo a ver com grandes injustiças. Talvez pior que a agilidade seja esperar sentado. Mas, conforme sabemos, quem espera, sempre alcança.

O CÉREBRO VAZIO (uma tradução)


O seu cérebro não processa dados, recupera conhecimento
 ou armazena memórias. Resumindo: seu cérebro não é um computador
 .por Robert Epstein*
.
Tradução de Marina Legroski, disponível aqui. O original está disponível aqui.

Por mais que tentem, neurocientistas e psicólogos cognitivistas nunca encontrarão uma cópia da 5ª sinfonia de Beethoven no cérebroou cópias de palavras, imagens, regras gramaticais ou de qualquer outro tipo de estímulo ambiental. O cérebro humano não é vazio, de verdade, é claro. Mas ele não contém a maioria das coisas que as pessoas acham que contémnem mesmo coisas tão simples quanto “memórias”.

Nossos pensamentos limitados sobre o cérebro têm profundas raízes históricas, mas a invenção dos computadores nos anos 1940 nos deixou especialmente confusos. Por mais de meio século, psicólogos, linguistas, neurocientistas e outros especialistas no comportamento humano vêm dizendo que o cérebro humano funciona como um computador.
Para ver o quão vazia essa ideia é, considere o cérebro de bebês. Graças à evolução, os recém-nascidos, assim como os filhotes de outros mamíferos, chegam ao mundo preparados para interagir com ele efetivamente. A visão de um bebê é borrada, mas ela presta atenção especial em rostos, e é capaz de identificar rapidamente o da sua mãe. Ele prefere o som de vozes a sons que não sejam de fala e pode distinguir os sons básicos de fala de outros. Nós somos, sem dúvidas, feitos para criar conexões sociais.
Um recém-nascido saudável é também equipado com mais de uma dúzia de reflexosreações pré-preparadas para certos estímulos que são importantes para a sua sobrevivência. Ele vira a cabeça na direção de algo que roce a sua bochecha e suga qualquer coisa que entre em sua boca. Ele segura o fôlego quando submerso em água. Ele agarra coisas colocadas na sua mão forte o suficiente para quase suportar seu próprio peso. Talvez o mais importante seja que recém-nascidos vêm equipados com mecanismos de aprendizagem tão poderosos que permitem que eles rapidamente melhorem a sua interação com o mundo, mesmo que esse mundo seja muito diferente daquele que seus ancestrais enfrentaram.
Sentidos, reflexos e mecanismos de aprendizagemé com isso que começamos, e é bastante coisa quando se pensa a respeito. Se nós não tivéssemos essas habilidades ao nascer, provavelmente teríamos problemas para sobreviver.
Mas aqui temos coisas com as quais não nascemos: informações, dados, regras, aplicativos, conhecimento, léxico, representações, algoritmos, programas, modelos, memórias, imagens, processadores, sub-rotinas, codificadores, decodificadores, símbolos ou bufferselementos que permitem que computadores digitais se comportem de uma maneira meio inteligente. Nós não apenas não nascemos com essas coisas, mas nós não as desenvolvemosnunca.

Nós não armazenamos palavras ou regras que nos dizem como manipulá-las. Nós não criamos representações de estímulos visuais, os armazenamos em um buffer de memória de curto prazo e então transferimos essas representações para a memória de longo prazo. Nós não recuperamos informações ou imagens ou palavras de registros de memória. Computadores fazem todas essas coisas, mas organismos não.

Computadores, bem literalmente, processam dadosnúmeros, letras, palavras, fórmulas, imagens. A informação tem que, primeiro, ser codificada em um formato que computadores possam usar, o que significa padrões de zeros e uns (“bits”), organizados em pedacinhos (“bytes”). No meu computador, cada byte contém 8 bits, e um certo padrão desses bits corresponde à letra ‘g’, outro à letra “a”, outro à letra “t” e outro ainda à letra “o”. Lado a lado, esses 4 bytes formam a palavra “gato”. Uma simples imagem, como a foto do meu gato Henry no papel de parede, é representada por um padrão muito específico de milhões desses bytes (um “megabyte”), rodeado de alguns caracteres que digam ao computador para que espere por uma imagem, e não por uma palavra.

Computadores, ainda bem literalmente, mudam esses padrões de lugar em diferentes áreas físicas de armazenamento gravados em componentes eletrônicos. Algumas vezes eles também copiam esses padrões, e algumas vezes os transformam de várias maneiraspor exemplo, quando estamos corrigindo erros em um rascunho ou estamos retocando uma fotografia. As regras que os computadores seguem para mover, copiar e operar esses arranjos de dados são também armazenadas dentro do computador. Junto, um conjunto de regras é chamado de “programa” ou “algoritmo”. Um grupo de algoritmos que trabalham juntos para nos ajudar a fazer alguma coisa (como comprar ações ou arrumar um encontro online) é chamado de “aplicativo”o que hoje a maioria das pessoas chama de “app”.
Me perdoe por essa introdução à computação, mas eu preciso ser claro: computadores realmente operam com representações simbólicas do mundo. Eles realmente armazenam e recuperam. Eles realmente processam. Eles realmente têm memórias físicas. Eles realmente são guiados em tudo o que fazem, sem exceções, por algoritmos.
Humanos, por outro lado, nãonunca fizeram isso, nunca farão. Dada essa realidade, porque tantos cientistas falam da nossa vida mental como se fôssemos computadores?
Em seu livro “In Our Own Image” (2015), o especialista em inteligência artificial George Zarkadakis descreve seis diferentes metáforas que as pessoas empregaram nos últimos 2 mil anos para tentar explicar a inteligência humana.
Na mais antiga, ainda preservada na Bíblia, humanos foram formados da terra ou de argila, e um deus inteligente nos infundiu com seu espírito. Esse espírito “explica” a nossa inteligênciagramatical, pelo menos.
A invenção da engenharia hidráulica no século 3 d.C. levou à popularização de uma representação hidráulica da inteligência humana, pela ideia que o fluxo de diferentes fluidos no corpoos “humores”dava conta de nosso funcionamento físico e mental. A metáfora hidráulica persistiu por mais de 1.600 anos, fragilizando a prática médica por todo esse tempo.
Por volta de 1.500, autômatos que funcionavam por molas e engrenagens foram desenvolvidos, eventualmente inspirando grandes pensadores como René Descartes a afirmar que humanos eram máquinas complexas. Em 1.600, o filósofo britânico Thomas Hobbes sugeriu que o pensamento emergia de pequenos movimentos mecânicos dentro do cérebro. Por volta de 1.700, descobertas sobre eletricidade e química levaram a novas teorias sobre a inteligência humanade novo, grandemente metafóricas. Em meados do século 19, inspirado pelos avanços recentes nas telecomunicações, o físico e médico alemão Hermann von Helmholtz comparou o cérebro a um telégrafo.
Cada metáfora reflete o pensamento mais avançado da era que o gerou. Previsivelmente, poucos anos depois do surgimento da tecnologia computacional, nos anos 1940, foi dito que o cérebro operava como um computador, com o papel do hardware sendo desempenhado pelo próprio cérebro e os pensamentos funcionando como os softwares. O evento que marcou o lançamento do que hoje é chamado de “ciência cognitiva” foi a publicação de “Language and Communication” (1951) pelo psicólogo George Miller. Miller propôs que o mundo mental poderia ser estudado rigorosamente usando conceitos da teoria da informação, computação e linguística.
Esse tipo de pensamento foi levado à expressão máxima no livro “The Computer and the Brain” (1958), em que o matemático John von Neumann assumiu, rasteiramente, que a função do sistema nervoso humano é “prima facie digital”. Embora ele tenha admitido que muito pouco era conhecido sobre o papel que o cérebro desempenhava no raciocínio e memória humanos, ele traçou paralelos entre os componentes de computadores da época e os componentes do cérebro humano.

Impulsionado pelos avanços subsequentes tanto na tecnologia da computação quanto nas pesquisas sobre o cérebro, um esforço multidisciplinar ambicioso para entender a inteligência humana gradualmente se desenvolveu, firmemente apoiado na ideia que os humanos são, assim como computadores, processadores de informação. Esse esforço reúne agora milhares de pesquisadores, consumindo bilhões de dólares em financiamentos, e tem gerado uma vasta literatura, tanto técnica quanto de divulgação, em artigos e livros. O livro de Ray Kurzwiel, “How to Create a Mind: the Secret of Human Thougth Revealed” (2013), exemplifica essa perspectiva, especulando sobre os “algoritmos” do cérebro, como ele “processa dados”, e até como a sua estrutura se assemelha superficialmente a circuitos integrados.
A metáfora do processamento de informação (PI) para a inteligência humana agora domina o discurso, tanto nas ruas quanto na ciência. Virtualmente não existe forma de discurso sobre a inteligência humana que siga sem o emprego desta metáfora, assim como nenhuma forma de discurso sobre o comportamento humano inteligente poderia proceder em outras eras e culturas sem se referir a um espírito ou deidade. A validade da metáfora PI no mundo cotidiano é assumida sem questionamento.
Mas a metáfora PI é, no fim das contas, só outra metáforauma história que contamos para que alguma coisa que não entendemos faça sentido. E, como todas as outras metáforas que a precederam, ela certamente será deixada de lado em algum pontosubstituída por outra metáfora ou, no final, por entendimento real.
Apenas há um ano atrás, numa visita a um dos institutos de pesquisa mais prestigiados do mundo, eu desafiei os pesquisadores de lá a tratarem da inteligência humana sem fazerem referência a nenhum aspecto da metáfora do processamento de informação. Não conseguiram e, então, quando eu educadamente toquei no assunto em comunicações via e-mail que se sucederam, meses depois, eles ainda não tinham nada. Eles viram o problema. Não rejeitaram o desafio como sendo trivial. Mas não conseguiram oferecer alternativas. Em outras palavras, a metáfora PI é “grudenta”. Ela sobrecarrega nosso pensamento com linguagens e ideias que são tão poderosas que temos dificuldade em pensar para fora delas.

A lógica defeituosa da metáfora do processamento de informação é bastante fácil para ser exposta. É baseada em um silogismo falsocom duas premissas razoáveis e uma conclusão falsa. Premissa razoável 1: todos os computadores são capazes de funcionar de maneira inteligente. Premissa razoável 2: todos os computadores são processadores de informação. Conclusão falsa: todas as entidades que são capazes de se comportar de maneira inteligente são processadores de informação.
Deixando de lado a linguagem formal, a ideia de que humanos precisam ser processadores de dados apenas porque computadores são é bastante boba e, quando, um dia, a metáfora PI for finalmente abandonada, ela certamente será vista assim pelos historiadores, da mesma maneira que agora nós achamos bobas as metáforas hidráulica e mecânica.
Mas se a metáfora PI é tão boba, porque é tão grudenta? O que está nos impedindo de afastá-la para o lado, assim como afastaríamos um galho que está bloqueando nosso caminho? Existe uma maneira de entender a inteligência humana sem nos apoiarmos em uma muleta intelectual frágil? E que preço temos pagado por nos apoiarmos nessa muleta, em particular, por tanto tempo? A metáfora PI, afinal de contas, tem guiado a escrita e o pensamento de um grande número de pesquisadores, em muitas áreas, por décadas. A que custo?
Em um exercício em sala de aula que eu conduzi, muitas vezes, ao longo dos anos, eu começava recrutando um aluno para desenhar uma imagem detalhada de uma nota de um dólar“tão detalhista quanto possível”, eu diziano quadro negro em frente à turma. Quando o aluno terminava, eu cobria o desenho com uma folha de papel, retirava uma nota de dólar da minha carteira, colava-a no quadro, e então pedia que ele repetisse a tarefa. Quando terminava, eu removia a cobertura do primeiro desenho e pedia à turma que comentasse as diferenças.
Como talvez você nunca tenha visto uma demonstração assim, ou porque talvez você possa ter dificuldades para imaginar o resultado, eu pedi a Jinny Hyun, uma das estagiárias do instituto onde pesquisava, para fazer os dois desenhos. Aqui está o primeiro desenho dela “de memória” (note a metáfora):
E aqui está o desenho que ela fez em seguida, vendo a nota de dólar:
Jinny ficou tão surpresa com o resultado quanto você provavelmente ficou, mas é assim mesmo. Como você pode ver, o desenho feito na ausência da nota é horrível comparado ao feito a partir um exemplar, mesmo que ela tenha visto uma nota de um dólar milhares de vezes.
Qual é o problema? Nós não temos uma “representação” da nota de dólar “armazenada” em um “registro de memória” em nossos cérebros? Nós não podemos simplesmente “recuperá-la” e usá-la para fazer nosso desenho?
Obviamente não, e nem mil anos de neurociência irão localizar uma representação de uma nota de um dólar armazenada dentro do cérebro humano pela simples razão que não há nada para ser encontrado.
A riqueza de estudos do cérebro nos diz, na verdade, que múltiplas e, às vezes,grandes, áreas do cérebro estão frequentemente envolvidas na mais trivial das tarefas de memória. Quando emoções fortes estão envolvidas, milhões de neurônios podem ficar mais ativos. Em um estudo de 2016 com sobreviventes de uma queda de avião, feito pelo neuropsicólogo Brian Levine e outros, na Universidade de Toronto, notou-se que a ativação da memória do acidente aumentou a atividade neural na amígdala, no lobo médio-temporal, linha média anterior e posterior e no córtex visual desses passageiros.

A ideia, defendida por vários cientistas, de que memórias específicas estão, de alguma maneira, armazenadas em neurônios individuais é ridícula. Caso contrário, essa afirmação apenas empurra o problema da memória para um nível ainda mais desafiador: como e onde, afinal, a memória é armazenada na célula?
Então o que acontecia quando a Jinny desenhava a nota de dólar na sua ausência? Se a Jinny nunca tivesse visto uma nota de dólar antes, seu primeiro desenho provavelmente não teria nenhuma semelhança com o segundo. Tendo visto notas de dólar antes, ela foi modificada de alguma maneira.
 Especificamente, o cérebro dela foi mudado de uma forma que a permitisse visualizar uma cédulaisto é, a re-experienciar a visão de uma cédula, pelo menos até certo ponto.
A diferença entre os dois desenhos nos lembra que visualizar alguma coisa (isto é, ver algo que não está presente) é muito menos preciso do que ver algo que está presente. É por isso que nós somos muito melhores em reconhecer do que em lembrar. Quando nós relembramos alguma coisa, nós temos que tentar retomar uma experiência; mas quando nós reconhecemos algo, nós precisamos meramente estar conscientes do fato que nós já tivemos essa experiência perceptual antes.
Talvez você conteste essa demonstração. A Jinny tinha visto notas de dólar antes, mas ela não tinha feito um esforço deliberado para memorizar os detalhes. Se ela tivesse feito isso, você poderia argumentar, ela teria presumivelmente desenhado a segunda imagem sem ver a nota. Mesmo nesse caso, nenhuma imagem da cédula de dólar teria sido, em nenhum sentido, “armazenada” no cérebro da Jinny. Ela simplesmente teria se preparado para desenhar de modo mais preciso, assim como, através da prática, um pianista se torna mais habilidoso em tocar um concerto sem de alguma maneira inalar a cópia da partitura.
A partir desse exercício simples, podemos começar a construir a moldura de uma teoria do comportamento inteligente humano sem metáforasuma em que o cérebro não seja completamente vazio, mas pelo menos livre da bagagem da metáfora do processamento de informações.

Enquanto navegamos pelo mundo, nós somos modificados por uma variedade de experiências. Especialmente notáveis, existem experiências de três tipos: (1) nós observamos o que acontece ao nosso redor (o comportamento de outras pessoas, sons musicais, instruções dirigidas a nós, palavras em páginas, imagens em telas); (2) nós somos motivados a parear estímulos irrelevantes (como sons de sirene) a estímulos relevantes (como a aproximação de carros de polícia); (3) nós somos punidos ou recompensados por nos comportarmos de determinadas maneiras.
Nós nos tornamos mais eficientes em nossas vidas se mudamos para maneiras que são consistentes com essas experiênciasse agora somos capazes de recitar um poema ou cantar uma música, se somos capazes de seguir instruções que nos deram, se respondemos a estímulos desimportantes menos do que o fazemos a estímulos importantes, se nos contemos de nos comportarmos de maneiras pelas quais já nos puniram, se nos comportamos mais frequentemente de maneiras pelas quais nos recompensaram.
Exceto por manchetes enganosas, ninguém realmente tem a mais remota ideia de como o cérebro muda depois de ter aprendido a cantar uma música ou a recitar um poema. Mas nem a música nem o poema ficou “armazenado” lá dentro. O cérebro simplesmente mudou de uma maneira ordenada que agora nos permite cantar a música ou recitar o poema em determinadas condições. Quando nos pedem para apresentar, nem a música nem o poema é de nenhuma forma “recuperado” de algum lugar do cérebro, não mais do que os movimentos dos meus dedos são “recuperados” quando eu os tamborilo sobre a mesa. Nós simplesmente cantamos ou recitamos: nenhuma busca foi feita.
Poucos anos atrás, eu perguntei a Eric Kandel, neurocientista da Universidade de Columbiavencedor de um Prêmio Nobel por ter identificado algumas das mudanças químicas que acontecem nas sinapses neuronais da Aplysia (um caracol marinho) depois que ela aprende alguma coisaquanto tempo ele achava que levaria para que entendêssemos como a memória humana funciona. Ele rapidamente respondeu: “Cem anos.” Eu não pensei em perguntar a ele como a metáfora do processamento estava atrasando a neurociência, mas alguns neurocientistas estão começando a pensar o impensávelque a metáfora não é indispensável.

Poucos cientistas da cogniçãonotadamente Anthony Chemero, da Universidade de Cincinnati, o autor de “Radical Embodied Cognitive Science” (2009), rejeitam, atualmente, completamente a visão de que o cérebro humano trabalha como um computador. A visão mais geral é que, nós, como computadores, atribuímos sentido ao mundo realizando cálculos em representações mentais dele, mas Chemero e outros descrevem outra maneira de entender o comportamento inteligente: como uma interação direta dos organismos e do mundo.
Meu exemplo favorito da diferença dramática entre a perspectiva do processamento de informação e o que atualmente alguns chamam de visão “anti representacional” do funcionamento humano envolve duas formas diferentes para explicar como um jogador de baseball consegue pegar uma bola no arbelamente explicado por Michael McBeath, atualmente na Universidade Estadual do Arizona, e seus colegas, em 1995, em um artigo publicado na Science

A perspectiva do processamento de informação requer que o jogador formule uma estimativa de várias condições iniciais do voo da bolaa força do impacto, o ângulo da trajetória, esse tipo de coisae então crie e analise um modelo interno do caminho pelo qual a bola provavelmente irá se mover, então use esse modelo para guiar e ajustar movimentos motores continuamente no tempo de maneira a interceptar a bola.


Tudo muito bom e muito bem se nós funcionássemos como computadores, mas McBeath e seus colegas deram uma explicação mais simples: para pegar a bola, o jogador apenas precisa continuar se movendo de maneira a manter a bola num relacionamento visual constante entre o home plate e o cenário ao redor (tecnicamente, em uma “trajetória linear óptica”). Isso pode soar complicado, mas é, na verdade, incrivelmente simples, e completamente livre de computação, representações e algoritmos.

Dois professores de psicologia determinados da Universidade Leeds Beckett no Reino UnidoAndrew Wilson e Sabrina Golonkaincluíram o exemplo do baseball entre muitos outros que podem ser observados simples e sensivelmente fora da moldura do processamento de informações. 

Há anos eles vem blogando  sobre o que eles chamam de “um tratamento mais coerente e naturalizado ao estudo científico do comportamento humano (…) que contrasta com o tratamento dominante da neurociência cognitiva”. Isso está longe de ser um movimento, no entanto; a ciência cognitiva mais disseminada continua a chafurdar sem críticas à metáfora do processamento de informações, e alguns dos pensadores mundiais mais influentes fizeram grandes previsões sobre o futuro da humanidade que dependem da validade desta metáfora.


Uma previsãofeita pelo estudioso do futuro Kurzweil, pelo físico Stephen Hawking e o neurocientista Randal Koene, entre outrosé que, porque a consciência humana é supostamente parecida com softwares de computador, será possível, em breve, fazer o “download” de mentes humanas para computadores, em circuitos, com o que nós nos tornaremos imensamente poderosos intelectualmente e, muito possivelmente, imortais. Esse conceito guiou o enredo do filme distópico Transcendence (2014), estrelando Johnny Deep como o cientista kurzweiliano cuja mente foi transferida para a internetcom resultados desastrosos para a humanidade.

Felizmente, porque a metáfora do processamento de informações não é nem remotamente válida, nós nunca teremos que nos preocupar com uma mente humana indo parar no cyberespaço; além disso, nós nunca alcançaremos a imortalidade por meio do download. Isso não é apenas pela ausência do software da consciência no cérebro; existe um problema mais profundo aqui: vamos chamá-lo de problema da unicidadeque é tanto inspirador quanto deprimente.

Porque nem “bancos de memória” nem “representações” de estímulos existem no cérebro, e porque tudo o que é necessário para nós funcionarmos no mundo é que o cérebro mude em uma forma ordenada como resultado de nossas experiências, não existe razão para acreditar que quaisquer dois de nós fomos modificados da mesma maneira pela mesma experiência. Se nós dois assistimos ao mesmo concerto, as mudanças que acontecem no meu cérebro quando eu ouço a 5ª sinfonia de Beethoven serão, certamente, completamente diferentes das que ocorrem no seu cérebro. Essas mudanças, quaisquer que sejam elas, são construídas na rede neuronal particular que já existe, sendo que cada estrutura se desenvolveu sobre uma vida de experiências particulares.

Essa é a razão pela qual, como demonstrou Sir Frederic Barlett em seu livro “Remembering” (1932), duas pessoas não vão repetir da mesma maneira uma história que elas ouviram da mesma maneira e pela qual, com o passar do tempo, as suas versões da história irão divergir mais e mais. Nenhuma “cópia” da história jamais foi feita; ao invés disso, cada indivíduo, ouvindo a história, muda em algum sentidoo suficiente para que, quando perguntado sobre ela mais tarde (em alguns casos, dias, meses ou mesmo anos depois que Barlett tenha lido a história pela primeira vez), pudesse re-experienciar a leitura da história em alguns trechos, embora não muito bem (veja o primeiro desenho da nota de dólar, acima).
Isto é inspirador, eu imagino, porque significa que cada um de nós é verdadeiramente único, não apenas na nossa forma genética, mas também na maneira em que nosso cérebro muda com o passar do tempo. Isso também é deprimente, porque torna o trabalho dos neurocientistas assustador além da imaginação. Para cada experiência dada, a mudança ordenada pode envolver milhares ou milhões de neurônios ou, ainda, o cérebro inteiro, sendo que o padrão de mudança é diferente para cada cérebro.
Ainda pior: mesmo que nós tivéssemos a habilidade de tirar uma foto de todos os 86 bilhões de neurônios cerebrais e então estimulássemos os estados desses neurônios em um computador, o vasto padrão poderia não significar nada fora do corpo em que o cérebro o produziu. Essa é talvez a forma mais escandalosa pela qual a metáfora do processamento cerebral distorceu nosso pensamento sobre o funcionamento humano. Enquanto computadores armazenam cópias exatas de dadoscópias que podem persistir sem alterações por grandes períodos de tempo, mesmo se a energia tiver sido desligadao cérebro mantém nosso intelecto apenas enquanto ele se mantém vivo. Não tem botão de liga e desliga.
 Ou o cérebro continua funcionando ou ele desaparece. Além disso, assim como o neurobiólogo Steven Rose apontou em “The Future of Brain” (2005), uma fotografia do estado atual do cérebro poderia ser também sem sentido a não ser que conhecêssemos a história de vida inteira do dono daquele cérebrotalvez até o contexto social em que ele ou ela foi criado.
Pense no quão difícil o problema é. Para entender mesmo o básico de como o cérebro mantém o intelecto humano, nós precisaríamos conhecer não apenas o estado atual de 86 bilhões de neurônios e de suas 100 trilhões de interconexões, não apenas a variação das forças pelas quais eles estão conectados, e não apenas os estados de mais de mil proteínas que existem em cada ponto de conexão, mas como a atividade momento a momento do cérebro contribui para a integridade do sistema. Adicione a isso as particularidades de cada cérebro, trazidas em parte por conta das particularidades da história de vida de cada pessoa, e a previsão de Kandel começa a soar extremamente otimista. (Em um editorial aberto recente no New York Times, o neurocientista Kenneth Miller sugeriu que levará “séculos” apenas para descobrirmos a conectividade neuronal básica).

Enquanto isso, grandes quantias de dinheiro estão sendo levantadas para pesquisas cerebrais, baseadas, em alguns casos, em ideias com problemas e promessas que não podem ser mantidas. A instância mais ruidosa da neurociência enviesada, conforme documentado recentemente em uma reportagem na Scientific American, diz respeito ao Projeto Cérebro Humano, de 1.3 bilhões de dólares, lançado pela União Europeia em 2013. Convencidos pelo carismático Henry Markram de que ele poderia criar uma simulação completa do cérebro humano em um computador até o ano de 2023, e de que este modelo revolucionaria o tratamento do Mal de Alzheimer e de outras doenças, os oficiais da EU financiaram seu projeto sem, virtualmente, qualquer restrição. Menos de dois anos depois, o projeto se tornou um “quebra-cabeças” e Markram foi convidado a se retirar.

Nós somos organismos, não computadores. Supere. Vamos começar com o negócio de tentar entender a nós mesmos, mas sem sermos sobrecarregados com bagagem intelectual desnecessária. A metáfora do processamento de informações já teve seu meio século, produzindo poucos insights pelo caminho, se é que os produziu. Chegou a hora de apertar DELETE.

(*) Pesquisador sênior de psicologia no Instituto Americano de Pesquisa e Tecnologia do Comportamento na Califórnia. Autor de 15 livros e ex-editor chefe da Psychology Today.

Se você quiser se conectar a uma comunidade de investigação que está trabalhando no desenvolvimento de uma nova teoria interativista da aprendizagem e ser mais um pesquisador associado, saiba como clicando aqui http://humana.social/comunidade-de-investigacao/

Quer aplicar tudo isso? Conheça o HUMANA.SOCIAL – Aprendizagem Interativa (antigo INOVA-EDU), um curso no qual você pode aplicar a aprendizagem interativa: https://redes.org.br/humana/

EM QUE PLANETA A GENTE VIVE? - Martha Medeiros

Tem pessoas que vão a Londres só para fazer um tour pelas suas exposições: é uma cidade reconhecida pela oferta inesgotável de museus e galerias, cujo acervo abrange todos os períodos, artistas e tendências. Enquanto estive lá, um dos pontos altos da programação cultural era a mostra do holandês Vermeer na National Gallery, mas o que me emocionou de forma profunda foi Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente, que com seu atual ensaio chamado Genesis, em exposição no Museu de História Natural, eleva ainda mais o status da fotografia como obra de arte.

Sebastião Salgado sempre esteve comprometido com o meio-ambiente e é inclusive diretor do Instituto Terra, que promove ações ecológicas e de sustentabilidade desde muito antes disso virar moda. Com o olhar afiado para enquadrar a relação entre os homens e o planeta, dessa vez ele se dedicou prioritariamente a retratar a natureza em sua forma mais primitiva, e o resultado é difícil de descrever em palavras: o que vemos é uma beleza dramática que pulsa, tem vida, salta da parede e nos arrebata como se estivéssemos vendo pela primeira vez algo que não suspeitávamos existir.

E é isso que intriga, pois sabemos que existem geleiras, rios, montanhas, planícies, florestas, mas dessa vez elas nos são mostradas como se não coabitássemos o mesmo planeta. E a verdade é que não coabitamos mesmo. Abra um mapa: fazemos parte do todo. Mas é uma relação representada num papel, não de fato.

O fotógrafo viajou oito anos pelo globo captando imagens no Alaska, na Patagônia, no Sudão, sempre extraindo a força do essencial e nos obrigando a reconhecer o quanto vivemos apartados do planeta. Nós, moradores das cidades, estamos tão engajados numa rotina de velocidade, asfalto, tecnologia, motores e eletricidade que fundamos um planeta próprio, cujo nome “Terra” soa até inapropriado.

Fazemos excursões turísticas àquele outro planeta que fica fora dos limites urbanos, e também o fotografamos para enfeitar nossos porta-retratos, mas Sebastião Salgado faz bem mais do que isso: ele resgata a origem de tudo, aquilo que nunca dependeu do progresso e que ainda resiste com magistral integridade. E não bastasse essa manifestação de certa forma política, que nos conscientiza sobre nosso afastamento das fontes naturais de sobrevivência, ele ainda o faz com um senso estético arrebatador: suas fotos assemelham-se a uma ópera, não é coisa para amadores. O homem é um gigante.

A mesma mostra está em exposição no Rio de Janeiro e no início de setembro aterrissará em São Paulo.

Se estiver ao seu alcance, não perca. É uma rara oportunidade de estabelecer uma conexão que tem caído a cada dia: a nossa com o planeta real.

HILDA HILST - Do Desejo (Trechos)

I

Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.
Antes, o cotidiano era um pensar alturas
Buscando Aquele Outro decantado
Surdo à minha humana ladradura.
Visgo e suor, pois nunca se faziam.
Hoje, de carne e osso, laborioso, lascivo
Tomas-me o corpo. E que descanso me dás
Depois das lidas. Sonhei penhascos
Quando havia o jardim aqui ao lado.
Pensei subidas onde não havia rastros.
Extasiada, fodo contigo
Ao invés de ganir diante do Nada.

IV

Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o Universo.
Se eu disser que o desejo é Eternidade
Porque o instante arde interminável
Deverias crer? E se não for verdade
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos
Impudência, pejo. E agora digo que há um pássaro
Voando sobre o Tejo. Por que não posso
Pontilhar de inocência e poesia
Ossos, sangue, carne, o agora
E tudo isso em nós que se fará disforme?

V

Existe a noite, e existe o breu.
Noite é o velado coração de Deus
Esse que por pudor não mais procuro.
Breu é quando tu te afastas ou dizes
Que viajas, e um sol de gelo
Petrifica-me a cara e desobriga-me
De fidelidade e de conjura. O desejo
Este da carne, a mim não me faz medo.
Assim como me veio, também não me avassala.
Sabes por quê? Lutei com Aquele.
E dele também não fui lacaia.

DORMIR E ACORDAR TARDE NÃO TEM PROBLEMA NENHUM, DIZ A CIÊNCIA


Já ouviu falar em cronobiologia? É o estudo da relação entre o tempo e do funcionamento biológico da natureza – e entre tantos temas que explora, está o relógio biológico interno, que cada pessoa possui individualmente.

Por mais que nossa sociedade esteja condicionada a encarar o período noturno (entre 11 da noite e 7 da manhã) como momento de descanso, cerca de 40% da população mundial não se identifica naturalmente com esse padrão de comportamento.

Ser mais "diurno" ou "noturno" (ou seja, seu cronotipo) é algo que está no DNA e é muito, muito difícil de mudar. A ponto de descobrirmos, atualmente, que tentar interferir nisso pode interferir na sua saúde.

Mas mais do que isso, as pessoas que dormem tarde (e, por consequência, acordam mais tarde também) costumam sofrer preconceito da sociedade, sendo considerados preguiçosos ou desmotivados, mesmo não tendo controle sobre esse comportamento.

Para Camilla Kring, fundadora da B-Society, uma sociedade que advoga pelo trabalho à tarde, nosso mundo não tem mais desculpas para exigir horários tão fixos de trabalho ou estudo. Em entrevista ao Vox, Kring explica: "em um mundo que a conexão de internet permite que trabalhemos em qualquer lugar e horário, as companhias deveriam permitir que seus funcionários tenham horários mais flexíveis e focados em seu horário ideal de sono".

Para Kring, o modelo atual favorece pessoas com um relógio biológico matutino, que podem encarar uma reunião de manhã sem sofrimento. "Ao mudar seu horário em uma ou duas horas, você pode ter mais horas de sono e mais produtividade".

O raciocínio é simples: em teoria, pelo menos, deveríamos trabalhar em horários que nos sentimos mais despertos, ágeis e produtivos.

Um apanhado de 2015, que resume uma série de artigos sobre sono e relógio biológico, chega à conclusão de que nossa sociedade está condicionada a enxergar pessoas com preferência por dormir e acordar tarde de forma negativa, sem base científica suficiente para endossar esse comportamento.

Cabe à ciência fazer mais estudos sérios sobre o assunto e investigar novas formas de favorecer diferentes cronotipos.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!