MÁSCARA SEM ROSTO - Eliane Brum

O filme estranho e a mulher que xingava. 
O que desejamos quando nos sentamos 
na poltrona do cinema?

O que faz você continuar?
A beleza do gesto.

Poderia ser “o que faz você continuar a viver?”. E “a beleza do gesto” é uma bela resposta. Mas o diálogo se passa entre criaturas bizarras, em uma situação bizarra. Dentro de uma limusine branca que percorre as ruas de Paris, um homem tem como trabalho encarnar vários personagens – não num palco, mas na vida real. Logo que entra no carro, ele recebe o script de sua próxima performance. Assim que esta termina, enquanto tira a maquiagem, a peruca, falsas cicatrizes e deformações, ele lê a descrição da próxima cena na qual será protagonista. E assim acontece por nove vezes em apenas um dia, no qual ele se torna, por exemplo, uma velha mendiga, um “monstro” dos esgotos, um assassino, um velho que se despede da sobrinha antes de morrer, um pai que busca a filha adolescente numa festa. Situações totalmente factíveis, às vezes, em outras improváveis (mas não impossíveis).

É este o enredo de um filme estranho – Holy Motors, do francês Leos Carax, que acaba de estrear nos cinemas brasileiros. Tão estranho que até Paris, a cidade mais fotogênica do mundo, a mais palatável, charmant, cheia de joie de vivre, é agora também uma estranha. No Festival de Cannes, quando foi exibido, dizem que o filme chegou a ser aplaudido por 10 minutos. Na sessão em que eu o assisti com amigos, foi linchado.

Uma mulher praticamente gritava, amaldiçoando os jornalistas que, com críticas elogiosas, a teriam induzido a entrar na sala de cinema com parte da família e alguns sacos de pipoca. Ela poderia ter comentado o seu desgosto apenas com os seus, num tom de voz mediano, mas ela tinha desgostado tanto que precisava compartilhar – ela queria apoio, adesão à sua revolta. Então xingou alto. Uma das pessoas que tinha ido ao cinema comigo – e achou o filme pretensioso ao extremo –, me disse: “Você não vai escrever sobre este filme, né?”. Eu perguntei: “Por que não?”. E meu amigo respondeu: “Porque alguém pode assistir por causa da tua coluna e depois vai te odiar”.

A questão, com esse filme, ou pelo menos uma delas, é que não sabemos onde colocá-lo. O que ele está tentando fazer? O que ele quer nos dizer? Como classificá-lo? E quando pensamos que conseguimos entender/definir/ encaixotar, ele desconstrói nossas certezas na cena seguinte. Derruba tudo. E de novo estamos perdidos. E, alguns de nós, bastante incomodados com isso.

Poderia ser uma metáfora sobre a existência de cada um, na medida em que a vida é isso, uma invenção de sentido que perdemos logo adiante – e de novo temos de criar sentido, só para perdê-lo na próxima virada de esquina. E de novo e de novo até sermos o velho que se despede da sobrinha para em seguida morrer.

E ainda assim viver vale a pena, mesmo que marcados por cada máscara colada e depois arrancada de um rosto que nem sabemos se é o nosso. Como não sabemos qual é exatamente a face do homem na parte traseira da limusine, o homem exausto que se transforma tão rapidamente em outros, mas deixando para trás um resto do personagem anterior assinalado no corpo, ainda que seja como uma sobra de maquiagem. Este homem que é, afinal, um ator dentro e fora da tela. E, como ele, também nós podemos dizer que vale a pena continuar a viver por causa da “beleza do gesto”.

Quem é este homem que vive em outros?, nos perguntamos. Qual é a vida “real” deste homem que encena a vida real? A sua vida, não a de suas máscaras? Talvez não haja um rosto, só mais uma máscara. E logo outra mais atrás, mais funda, até o infinito. Talvez o sentido de sua vida seja emprestar sentido às existências que encena. Encena ou vive? Existe alguma diferença, afinal?

Quem somos nós que vivemos como outros?, poderíamos facilmente trocar de sujeito. Qual é a nossa vida “real”? A nossa, não a de nossas máscaras? Será que existe em nós um rosto que não seja uma máscara? Encenamos ou vivemos? Há diferença, afinal?

Somos como a filha que mente? “Você mentiria de novo se soubesse que eu não descobriria?”, pergunta o pai, em um dos poucos diálogos do filme. “Sim”, a menina responde. “Por quê?”, insiste o pai. “Porque agora nós estaríamos mais felizes”. Não é assim tantas vezes, com nossas tantas mentiras, menos para os outros, mais para nós mesmos? E qual é o nosso castigo? À filha, o pai diz: “Seu castigo é que você continuará sendo você”.

Talvez sejamos também como a velha mendiga que diz: “Ninguém gosta de mim. Mesmo assim eu sigo existindo”. Nós também seguimos existindo, mesmo que quase ninguém veja a beleza do nosso gesto.

Talvez este seja um filme sobre a poesia de T.S. Eliot, uma poesia que fala de nós: “Preparar um rosto para encontrar os rostos que encontramos”.

Quando penso/sinto o que acabei de descrever, me emociono na poltrona do cinema. O encenador de vidas tinha acabado de chegar em mais uma casa que não era a dele, onde o esperava uma família que não era a dele. Mas a casa era dele exatamente porque jamais poderia ser, porque não haveria onde se sentir em casa, não haveria um lugar para habitar que lhe pertencesse. Porque sua condição, como também a nossa, era a de estranho, que estranhava e era estranhado. E ali, naquele momento, nós o estranhávamos e nos estranhávamos, ao mesmo tempo.

E agora tudo se inverte: “Quem seríamos se tivéssemos sido outros? Não há mais tempo para recomeçar”.

Eu me emociono, porque tanto a pergunta quanto a resposta me perseguem há bastante tempo. E então a cena seguinte é tão nonsense que desmancha os sentidos que eu havia construído até ali e, de novo, já não posso ter o conforto de um desamparo que mais ou menos conheço e com o qual me identifico. Sim, porque também o desamparo, quando é íntimo, nos conforta. E mais uma vez estou deslocada – estou perdida.

Em que espelho eu perdi a minha face?”, me indaga de dentro a poesia de Cecília Meireles.

Alguns minutos depois o filme acaba – com talvez um dos piores finais de todos os tempos – e a mulher começa a gritar. Fora da tela, o que ela diz? Ela responsabiliza os críticos, que, na sua opinião, fizeram propaganda enganosa. Se tivesse um posto do Procon na saída, ela faria uma queixa. Tinham prometido a ela uma mercadoria, uma sensação, duas horas de fruição diante da tela – e tudo o que ela teve foi incômodo. E o pior, um incômodo que ela não conseguia definir, nem nomear.

O diretor não havia entregado. Mas será que ele tinha prometido? Esta pergunta ela jamais faria.

Estamos todos – e não só a consumidora do cinema, que acredita ter sido violada em seus direitos – acostumados a nos relacionarmos com tudo ou quase tudo pela lógica do consumo. A mulher apenas explicita isso ao não suportar o incômodo de ter recebido o que acredita ser mercadoria estragada. Se alguém vai ver um filme como os da saga “Crepúsculo”, sabe que terá o que foi buscar – entretenimento, para as adolescentes também enlevo, sonhos e suspiros, o que pode ser bem importante. Mas se vamos ver um filme de David Cronenberg, por exemplo, não é tão diferente . A relação, não a obra.

Também esperamos que Cronenberg nos entregue algo que fomos buscar, mesmo que não seja, obviamente, entretenimento – mesmo que seja desconforto, estranheza, mal estar. Assim como sabemos o que esperar de um filme de Andrei Tarkovsky ou de Lars Von Trier. Mesmo que vamos assistir a um filme destes criadores para sermos desmontados, porque queremos e precisamos ser desmontados, esperamos receber o que fomos buscar. E, quando não nos entregam aquilo que esperamos, nos sentimos traídos. Apenas que alguns de nós demonstram a decepção de forma mais sofisticada que a mulher do cinema.

Mas um filme não é um sapato nem uma TV de tela plana ou uma geladeira daquelas em que o gelo sai na porta. Quando nos sentamos diante da tela do cinema, num ritual que não combina com celulares ligados nem com conversas com a pessoa ao lado, estamos ali para nos entregarmos a uma experiência. É um momento de confiança, no qual nos ofertamos ao desconhecido. Estamos, literal e simbolicamente, no escuro. Durante mais ou menos duas horas algo vai acontecer, em grande medida inesperado. E então seremos novamente devolvidos à sala escura, mas agora transformados por aquilo que experimentamos. Não como a experiência de um sabor novo de sorvete, mas semelhante à experiência de mergulhar em um lago cuja profundidade desconhecemos.

Talvez Holy Motors seja mesmo, como acredita meu amigo, que entende muito mais de cinema do que eu, um dos 10 filmes mais pretensiosos da história. E apenas isso. Mas muito tempo se passou desde a última vez em que me encontrei diante de um filme que me negou qualquer possibilidade de classificá-lo. E demoliu, uma a uma, todas as minhas conclusões. Ao final, eu fui deixada no escuro, grata por me sentir tão perdida.

Não havia um certo ou errado entre a mulher que buscava meu apoio, gritando no corredor – e eu que não podia nem queria dá-lo, ainda sentada na poltrona. A diferença entre mim e a mulher que xingava os críticos e o diretor era a lógica que mediava o gesto de ir ao cinema. Para ela, haviam prometido e não entregaram. Para mim, não havia nada a entregar porque também não havia nenhuma promessa.

Eu queria dizer a ela: “Arte é aquilo que nos atrai”. Em vez disso, continuei sentada com a minha máscara comportada.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.

A Casa Encantada & À Frente, O Verso.
Livros de Edmir Saint-Clair

Escolha o tema:

- Mônica El Bayeh (1) 100 DIAS QUE MUDARAM O MUNDO (1) 45 LIÇÕES QUE A VIDA ME ENSINOU (1) 48 FRASES GENIAIS (1) 5 CHAVES PARA FREAR AS RELAÇÕES TÓXICAS NA FAMÍLIA (1) 5 MITOS SOBRE O CÉREBRO QUE ATÉ OS NEUROCIENTISTAS ACREDITAM (1) A ALMA ESTÁ NA CABEÇA (1) A FUNÇÃO SOCIAL DA CULPA (1) A GREVE DAS PALAVRAS (1) A LUCIDEZ PERIGOSA (1) A PANDEMIA VISTA DE 2050 (1) A PARÁBOLA BUDISTA (1) A PÍLULA DA INTELIGÊNCIA (1) A PRÁTICA DA BOA AMIZADE (1) A PREOCUPAÇÃO EXCESSIVA COM A APARÊNCIA FÍSICA (1) A QUALIDADE DO SEU FUTURO - Edmir Silveira (1) A SOMBRA DAS CHUTEIRAS IMORTAIS (1) A Tua Ponte (1) A vergonha pode ser o início da sabedoria (1) AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA (5) Amigos (4) amizade (2) ANA CAROLINA DECLAMA TEXTO DE ELISA LUCINDA (1) ANDRÉ COMTE-SPONVILLE (3) ANTONIO CÍCERO (2) ANTÓNIO DAMÁSIO (3) ANTÔNIO MARIA (2) ANTONIO PRATA (2) antropologia (3) APENAS UMA FOLHA EM BRANCO SOBRE A MESA (1) APOLOGIA DE PLATÃO SOBRE SÓCRATES (1) ARISTÓTELES (2) ARNALDO ANTUNES (2) ARNALDO BLOCH (1) Arnaldo Jabor (36) ARTHUR DA TÁVOLA (12) ARTHUR DAPIEVE (1) ARTHUR RIMBAUD (2) ARTHUR SCHOPENHAUER (5) ARTUR DA TÁVOLA (9) ARTUR XEXÉO (6) ASHLEY MONTAGU (1) AUGUSTO CURY (4) AUTOCONHECIMENTO (2) BARÃO DE ITARARÉ (3) BARUCH SPINOZA (3) BBC (9) BBC Future (4) BERNARD SHAW (2) BERTRAND RUSSELL (1) BISCOITO GLOBO (1) BRAINSPOTTING (1) BRUNA LOMBARDI (2) CACÁ DIEGUES (1) CAETANO VELOSO (10) caio fernando abreu (5) CARL JUNG (1) Carl Sagan (1) CARLOS CASTAÑEDA - EXPERIÊNCIAS DE ESTRANHAMENTO (1) CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (23) CARLOS EDUARDO NOVAES (1) CARLOS HEITOR CONY (3) CARTA DE GEORGE ORWELL EXPLICANDO O LIVRO 1984 (1) CECÍLIA MEIRELES (5) CELSO LAFER - Violência (1) CÉREBRO (17) CHARLES BAUDELAIRE (4) CHARLES BUKOWSKI (3) Charles Chaplin (4) Charles Darwin (2) CHÂTEAU DE VERSAILLES (1) CHICO ANYSIO (3) Christian Ingo Lenz Dunker (9) CIÊNCIA E RELIGIÕES (1) CIÊNCIAS (20) CIENTISTA RUSSO REVELA O QUE OCORRE CONOSCO APÓS A MORTE (1) cinema (6) CLARICE LISPECTOR (17) CLÁUDIA LAITANO (3) CLAUDIA PENTEADO (8) Coletâneas Cult Carioca (1) COMO A INTERNET ESTÁ MUDANDO AS AMIZADES (1) COMO A MÚSICA PODE ESTIMULAR A CRIATIVIDADE (1) COMO A PERCEPÇÃO DO TEMPO MUDA DE ACORDO COM A LÍNGUA (1) COMO A PERDA DE UM DOS PAIS PODE AFETAR A SUA SAÚDE MENTAL (1) COMO A SOLIDÃO ALIMENTA O AUTORITARISMO (1) COMO COMEÇAR DO ZERO EM QUALQUER IDADE (1) COMPORTAMENTO (528) Conexão Roberto D'Avila - STEVENS REHEN - IMPERDÍVEL - ALTISSIMO NIVEL DE CONHECIMENTO (1) CONHEÇA 10 PESSOAS QUE QUASE FICARAM FAMOSAS (1) conhecimento (6) CONTARDO CALLIGARIS (17) CONVERSAS NECESSÁRIAS (1) CORA CORALINA (3) CORA RÓNAI (6) CORTES DIRETO AO PONTO (32) Cristiane Segatto (8) CRÔNICAS (992) Crônicas. (172) CRUZ E SOUSA (1) CULT MOVIE (5) CULT MUSIC (10) CULT VÍDEO (21) DALAI LAMA (5) DALTON TREVISAN (1) Dante Alighieri (1) DANUZA LEÃO (30) DE ONDE VÊM OS NOMES DAS NOTAS MUSICAIS? (1) DEEPAK CHOPRA (3) DENTRO DE MIM (1) DRAUZIO VARELLA (11) E. E. CUMMINGS (3) EDGAR MORIN (2) Edmir Saint-Clair (78) EDUARDO GALEANO (3) ELIANE BRUM (25) ELISA LUCINDA (4) EM QUE MOMENTO NOS TORNAMOS NÓS MESMOS (1) Emerson (1) EMILY DICKINSON (1) Emmanuel Kant (1) Empatia (3) entrevista (11) EPICURO (3) Epiteto (1) Erasmo de Roterdam (1) ERÓTICA É A ALMA (1) Eu Cantarei de Amor Tão Docemente (1) Eu carrego você comigo (2) Fábio Porchat (8) FABRÍCIO CARPINEJAR (5) FEDERICO GARCIA LORCA (2) FERNANDA TORRES (23) FERNANDA YOUNG (6) Fernando Pessoa (13) FERNANDO SABINO (4) FERREIRA GULLAR (24) FILHOS (5) filosofia (217) filósofo (10) FILÓSOFOS (7) Flávio Gikovate (25) FLORBELA ESPANCA (8) FRANCISCO DAUDT (25) FRANZ KAFKA (4) FRASES (39) Frases e Pensamentos (8) FREUD (4) Friedrich Nietzsche (2) Friedrich Wilhelm Nietzsche (1) FRITJOF CAPRA (2) GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ (2) GEMÄLDEGALERIE - Berlin - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) GERALDO CARNEIRO (1) Gilles Deleuze (2) HANNAH ARENDT (1) HELEN KELLER (1) HELOISA SEIXAS (10) Heloísa Seixas (1) Henry David Thoreau (1) HERMANN HESSE (10) HILDA HILST (1) IMMANUEL KANT (1) INTELIGENCIA (2) intimidade (6) IRMÃ SELMA (1) Isaac Asimov. (1) ISABEL CLEMENTE (2) IVAN MARTINS (22) JEAN JACQUES ROUSSEAU (1) JEAN PAUL SARTRE (1) JEAN-JACQUES ROUSSEAU (3) Jean-Paul Sartre (2) JEAN-YVES LELOUP - SEMEANDO A CONSCIÊNCIA (1) Jô Soares (4) JOÃO CABRAL DE MELO NETO (1) JOÃO UBALDO RIBEIRO (14) JOHN NAUGHTON (1) JORGE AMADO (1) JORGE FORBES (1) jornalista (3) JOSÉ PADILHA (2) JOSE ROBERTO DE TOLEDO (1) JOSÉ SARAMAGO (8) JULIO CORTÁZAR (2) KAHLIL GIBRAN (3) Kant (2) KETUT LIYER (1) Khalil Gibran (5) Klaus Manhart (2) KRISHNAMURTI (1) Lao-Tzu (1) LE-SHANA TOVÁ TIKATEVU VE-TECHATEMU - Nilton Bonder (1) LEANDRO KARNAL (3) LEDA NAGLE (2) LÊDO IVO (2) LETÍCIA THOMPSON (2) literatura (69) literatura brasileira (23) LUIGI PIRANDELLO (2) LUIS FERNANDO VERISSIMO (15) LUIS FERNANDO VERÍSSIMO (7) LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO (13) LUIS VAZ DE CAMÕES (2) LUIZ FERNANDO VERISSIMO (6) LYA LUFT (33) LYGIA FAGUNDES TELLES (1) MADHAI (4) Mahatma Gandhi (5) Maiakowski (1) MANOEL CARLOS (11) MANOEL DE BARROS (1) MANUEL BANDEIRA (4) MAPA INTERATIVO PERMITE VIAJAR NO TEMPO E VER 'SUA CIDADE' HÁ 600 MILHÕES DE ANOS (1) Marcel Camargo (12) MARCELO RUBENS PAIVA (7) MARCIA TIBURI (12) MARÍLIA GABRIELA entrevista RAFINHA BASTOS (1) MARINA COLASANTI (6) MÁRIO LAGO (1) Mário Prata (3) MÁRIO QUINTANA (15) MÁRIO SÉRGIO CORTELLA (4) MARIO VARGAS LLOSA (1) MARK GUNGOR (1) martha medeiros (92) MARTIN LUTHER KING JR (1) MARTINHO DA VILA (1) MELATONINA: O HORMÔNIO DO SONO E DA JUVENTUDE (1) MIA COUTO (14) MIA COUTO: “O PORTUGUÊS DO BRASIL VAI DOMINAR” (1) MICHEL FOUCAULT (1) MIGUEL ESTEVES CARDOSO (4) MIGUEL FALABELLA (14) Miguel Torga (2) MILAN KUNDERA (1) MILLÔR FERNANDES (3) MOACYR SCLIAR (12) MÔNICA EL BAYEH (4) Monja Cohen (1) MUSÉE D'ORSAY - PARIS - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU NACIONAL REINA SOFIA - Madrid - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) MUSEU VAN GOGH - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) NÃO DEVEMOS TER MEDO DA EVOLUÇÃO – Edmir Silveira (1) NARCISISMO COLETIVO (1) Natasha Romanzoti (3) NÉLIDA PIÑON (1) NELSON MANDELA (1) NELSON MOTTA (28) NELSON RODRIGUES (3) NEUROCIÊNCIA (143) NILTON BONDER (1) NOAM CHOMSKY (2) NOITE DE NATAL (1) O BRASIL AINDA NÃO DESCOBRIU O CABRAL TODO (1) O CLIQUE (1) O MITO DA CAVERNA DE PLATÃO: A DUALIDADE DA NOSSA REALIDADE (1) O MITO DO AMOR MATERNO – Maria Lucia Homem (1) O Monge Ocidental (2) O MUNDO DA GENTE MORRE ANTES DA GENTE (1) O MUNDO SECRETO DO INCONSCIENTE (1) O PENSAMENTO DE CARL SAGAN (1) O PODER DO "TERCEIRO MOMENTO" (1) O PODER TERAPÊUTICO DA ESTRADA - Martha Medeiros (1) O QUE A VIDA ENSINA DEPOIS DOS 40 (1) O QUE É A TÃO FALADA MEDITAÇÃO “MINDFULNESS” (1) O QUE É A TERAPIA EMDR? – Ignez Limeira (1) O QUE É BOM ESCLARECER AO COMEÇAR UM RELACIONAMENTO AMOROSO (1) O QUE É CIENTÍFICO? - Rubem Alves (1) O que é liberdade (1) O QUE É MAIS IMPORTANTE: SER OU TER? (1) O QUE É MENTE (1) O QUE É MODERNIDADE LÍQUIDA (1) O QUE É O AMOR PLATÔNICO? (1) O QUE É O PENSAMENTO ABSTRATO (1) O QUE É OBJETIVISMO (1) O QUE É SER “BOM DE CAMA”? (1) O QUE É SER INTELIGENTE (1) O QUE É SER LIVRE? (1) O QUE É SER PAPA? - Luiz Paulo Horta (1) O QUE É SERENIDADE? (1) O QUE É UM PSICOPATA (1) O QUE É UMA COMPULSÃO? - Solange Bittencourt Quintanilha (1) O QUE FAZ O AMOR ACABAR (1) O que se passa na cama (1) O ROUBO QUE NUNCA ACONTECEU (2) O Sentido Secreto da Vida (2) OBRIGADO POR INSISTIR - Martha Medeiros (1) OCTAVIO PAZ (2) OLAVO BILAC (1) ORGASMO AJUDA A PREVENIR DOENÇAS FÍSICAS E MENTAIS (1) ORIGEM DA CONSCIÊNCIA (1) Os canalhas nos ensinam mais (2) OS EFEITOS DE UM ÚNICO DIA DE SOL NA SUA PELE (1) OS HOMENS OCOS (1) OS HOMENS VÃO MATAR-SE UNS AOS OUTROS (1) OTTO LARA RESENDE (1) OUTROS FORMATOS DE FAMÍLIA (1) PABLO NERUDA (22) PABLO PICASSO (2) PALACIO DE VERSAILLES - França - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) Pandemia (2) PAULO COELHO (6) PAULO MENDES CAMPOS (2) PEDRO BIAL (4) PENSADORES FAMOSOS (1) pensamentos (59) PERFIL DE UM AGRESSOR PSICOLÓGICO: 21 CARACTERÍSTICAS COMUNS (1) PERMISSÃO PARA SER INFELIZ - Eliane Brum com a psicóloga Rita de Cássia de Araújo Almeida (1) poemas (8) poesia (281) POESIAS (59) poeta (76) poetas (18) POR QUE A CULPA AUMENTA O PRAZER? (1) POR QUE COMETEMOS ATOS FALHOS (1) POR QUE GOSTAMOS DE MÚSICAS TRISTES? (1) porto alegre (6) PÓS-PANDEMIA (1) PRECISA-SE (1) PREGUIÇA: AS DIFERENÇAS ENTRE A BOA E A RUIM (1) PROCRASTINAÇÃO (1) PROPORÇÕES (1) PSICANALISE (5) PSICOLOGIA (432) psiquiatria (8) QUAL O SENTIDO DA VIDA? (1) QUANDO A SUA MENTE TRABALHA CONTRA VOCÊ (1) QUANDO FALAR É AGREDIR (1) QUANDO MENTIMOS MAIS? (1) QUANDO O AMOR ACABA (1) QUEM FOI EPICURO ? (1) QUEM FOI GALILEU GALILEI? (1) Quem foi John Locke (1) QUEM FOI TALES DE MILETO? (1) QUEM FOI THOMAS HOBBES? (1) QUEM INVENTOU O ESPELHO (1) Raul Seixas (2) Raul Seixas é ATROPELADO por uma onda durante uma ressaca no Leblon (1) RECEITA DE DOMINGO (1) RECOMEÇAR (3) RECOMECE - Bráulio Bessa (1) Reflexão (3) REFLEXÃO DE BERT HELLINGER (1) REGINA NAVARRO LINS (1) REJUVENESCIMENTO - O DILEMA DE DORIAN GRAY (1) RELACIONAMENTO (5) RENÉ DESCARTES (1) REZAR E AMAR (1) Rick Ricardo (5) RIJKSMUSEUM - Amsterdam - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) RIO DE JANEIRO (10) RITA LEE (5) Robert Epstein (1) ROBERT KURZ (1) ROBERTO D'ÁVILA ENTREVISTA FLÁVIO GIKOVATE (1) ROBERTO DaMATTA (8) Roberto Freire (1) ROBERTO POMPEU DE TOLEDO (1) RUBEM ALVES (26) RUBEM BRAGA (1) RUTH DE AQUINO (16) RUTH DE AQUINO - O que você revela sobre você no Facebook (1) Ruy Castro (10) SAINDO DA DEPRESSÃO (1) SÁNDOR FERENCZI (1) SÁNDOR MÁRAI (3) SÃO DEMASIADO POBRES OS NOSSOS RICOS (1) SAÚDE MENTAL (2) Scott O. Lilienfeld (2) século 20 (3) SÊNECA (7) SENSAÇÃO DE DÉJÀ VU (1) SER FELIZ É UM DEVER (2) SER MUITO INTELIGENTE: O LADO RUIM DO QUAL NÃO SE FALA (1) SER OU ESTAR? - Suzana Herculano-Houzel (1) Ser Pai (1) SER PASSIVO PODE SER PREJUDICIAL À SAÚDE (1) SER REJEITADO TORNA VOCÊ MAIS CRIATIVO (1) SERÁ QUE SUA FOME É EMOCIONAL? (1) SEXO É COLA (1) SEXO TÂNTRICO (1) SEXUALIDADE (2) Shakespeare. O bardo (1) Sidarta Ribeiro (4) SIGMUND FREUD (4) SIMONE DE BEAUVOIR (1) Simone Weil (1) SINCERICÍDIO: OS RISCOS DE SE TORNAR UM KAMIKAZE DA VERDADE (1) SÓ DE SACANAGEM (2) SÓ ELAS ENTENDERÃO (1) SOCIOLOGIA (10) SÓCRATES (2) SOFRER POR ANTECIPAÇÃO (2) Solange Bittencourt Quintanilha (13) SOLITÁRIOS PRAZERES (1) STANISLAW PONTE PRETA (5) Stephen Kanitz (1) Steve Ayan (1) STEVE JOBS (5) SUAS IDEIAS SÃO SUAS? (1) SUPER TPM: UM TRANSTORNO DIFÍCIL DE SER DIAGNOSTICADO (1) Super YES (1) Suzana Herculano-Houzel (10) T.S. ELIOT (2) TALES DE MILETO (2) TATE BRITAIN MUSEUM (GALLERY) (1) TERAPIA (4) THE METROPOLITAN MUSEUM OF ART (1) THE NATIONAL GALLERY OF LONDON - Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (1) THIAGO DE MELLO (2) TODA CRIANÇA É UM MAGO - Augusto Branco (1) Tom Jobim (2) TOM JOBIM declamando Poema da Necessidade DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1) TONY BELLOTTO (3) Tour virtual - Você controla o que quer ver - Obra por obra (2) TRUQUE DO PANO: PROTEJA O CACHORRO DO BARULHO FEITO PELOS FOGOS DE ARTIFÍCIO (1) UM CACHORRO PRETO CHAMADO DEPRESSÃO (1) UM ENCONTRO COM LACAN (1) UM VÍRUS CHAMADO MEDO (1) UMA REFLEXÃO FABULOSA (1) UNIÃO EUROPEIA INVESTE EM PROGRAMA PARA PREVER O FUTURO (1) ÚNICO SER HUMANO DA HISTÓRIA A SER ATINGIDO POR UM METEORITO (1) velhice (2) Viagem ao passado (2) VICTOR HUGO (4) VÍDEO - O NASCIMENTO DE UM GOLFINHO (1) VÍDEO - PALESTRA - MEDO X CRIATIVIDADE (1) VÍDEO ENTREVISTA (2) VÍDEO PALESTRA (14) Vinícius de Moraes (3) VIVIANE MOSÉ (4) VLADIMIR MAIAKOVSKI (2) W. B. YEATS (1) W. H. Auden (2) WALCYR CARRASCO (4) WALT WHITMAN (4) Walter Kaufmann (1) Way Herbert (1) Wilhelm Reich (2) WILLIAM FAULKNER (1) William Shakespeare (4) WILSON SIMONAL e SARAH VAUGHAN (1)

RACISMO AQUI NÃO!

RACISMO AQUI NÃO!